Quinta-feira, 1 de Março de 2007
Este post diz respeito ao dia 17 de Fevereiro (Sábado).
A convite do Monsenhor fui a um almoço para financiar a aquisição de um novo orgão para a igreja. 40 euros por um manjar à portuguesa. Pastéis de bacalhau e rissóis de camarão para entrada, sopa de abóbora, bacalhau de natas, salada, pudim de ovos e de pão. O suficiente para matar a saudade. Parece ser o mais dispensável, mas daquilo que tinha mais saudades era de sopa. A vontade que tenho de uma sopa de feijão, de sopa juliana, etc etc.
Tal como disse um dia destes, Fevereiro tem sido um mês chuvoso. E ainda mais durante o fim-de-semana. Faz-me lembrar um estudo que foi feito no Porto. Chegou-se à conclusão que o dia da semana em que mais chove é precisamente o sábado. E para meu azar assim parece que em Roma também. Por isso, o meu turismo tem sido muito limitado. E como já conhecia uma boa parte dos principais monumentos, ainda pior.
Como tínhamos o concerto à noite, eu e o Rodrigo fomos jantar ao restaurante que nos foi “apresentado” pelo Monsenhor. Chegámos e pedimos mesa para dois. O empregado levou-nos para uma mesa perto da casa-de-banho. O Rodrigo de forma educada pediu para não ser ali, se havia mais mesas livres. O dito empregado não gostou muito. Pegou na toalha de papel, nos talheres e largou-as noutra mesa. E chamou-nos assim com um ar de “vá-la, satisfeitos?, turistas da treta,...”. Sentei-me. O Rodrigo todo lixado. Saímos, sem mais nada. Fomos à procura de outro.
Voltamos a encontrar os portugueses do dia anterior. Amena cavaqueira e risota. O Monsenhor apresentou-nos mais um estudante de Eramus. Fomos depois a um bar e estivemos por lá à conversa.
Tinham falado ao Rodrigo que havia uma festa de Carnaval num café brasileiro. Fomos até lá. Ficava bastante fora do centro. Um casal italo-espanhol deu-nos as indicações necessárias. Mal chegámos, telefonamos ao nosso contacto. A festa estava próxima do fim. Como não estávamos dispostos a gastar 10 euros, fomos embora.