Luigi Nero é uma pequena homenagem às mais chatas contactantes do Inov Contacto 10: as duas Martas (que vão para bem longe, Moçambique e Austrália) e a Ana (que vai para a Roménia). Foram elas que começaram a chamar-me Luigi Nero.

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Sábado, 28 de Julho de 2007

Matera e Apúlia (1)

Este post diz respeito ao fim-de-semana de 12 a 15 de Julho

Mais uma viagem ao sul de Itália. Desta vez, Basilicata e Apúlia.

Partimos por volta das 13 depois de termos ido buscar o carro. Um corsa 1.2 com apenas 8 kms. Tinha imensa saudade de conduzir. Tenho saudades da minha lata :) (acho que não há semana que não pergunte por ela).

Ainda não tínhamos almoçado e eu prevenido tinha comprado fruta e uns croissants. Já com fome soube que nem ginjas. Seguimos caminho sem perder mais tempo.

Até chegar a Matera, fizemos quase 500 kms. E passamos por estradas das mais bonitas que vi. Paisagens lindas.


Não sei explicar porque motivo, mas esta viagem fez-me recordar Portugal. Cada estrada e paisagem, cada pequena vila as ruas de outra em Portugal. Lembrei-me da A23 a caminho da Guarda, lembrei-me até do Pinhal Novo. :)

Chegados a Matera, fomos à procura da pousada. Em Matera, tal como noutras cidades/vilas que entramos, o centro é de acesso limitado. Por isso, fiquei junto ao carro enquanto eles, o Paulo e o Duarte, iam à procura a pé. Já com a pousada encontrada, foi estacionar e pegar nas tralhas. O caminho até à pousada prometia porque fica na parte alta dos Sassi e à noite apresentam uma imagem quase fantasmagórica. A pousada, por sua vez, penso que seja um antigo convento. É um belo empreendimento e segundo vi é aproveitado como centro de actividades/exposições.

Íamos jantar num kebab e enquanto apreciávamos a vista dos Sassi e falávamos entre nós, um nativo meteu conversa e ofereceu-se para nos fazer uma pequena visita guiada. Assim foi, explicou-nos que a origem do Sassi é milenar (com os sassi cavernosi), que alguns foram habitados até aos anos 50 quando foram apelidados pelas autoridades como vergonha nacional e as pessoas foram transferidas para bairros sociais. Os Sassi foram então murados e fechados com barras de ferro. Mas desde 1993 que são reconhecidos pelo seu valor histórico e beleza pela UNESCO. Dizia o nosso amigo nativo que Matera é um presépio real.

Matera Matera

Matera também é conhecida pelos filmes. O mais recente e talvez o mais famoso é “A Paixão de Cristo” de Mel Gibson.

O Sassi são casas/cavernas escavadas num tipo de pedra calcária designada de Tufo. Nos anos 60 foram encerrados pelas autoridades e praticamente abandonados. Agora tenta-se recuperar alguma vida.

Fomos jantar num kebab e decidimos depois fazer um passeio pelos Sassi e pelo centro da cidade em busca de uma gaita de foles que espalhava os seus acordes mágicos pelo ar. Não encontramos.

De regresso à pousada ainda tivemos um bom bocado num terraço aproveitando o fresco da noite.

A manhã de sexta começou cedo com a luz a entrar abundantemente pela janela sem persiana e com alguns companheiros de camarata a exibir os seus dotes oratórios. Não cheguei a perceber se eram italianos ou franceses. Não interessa. Iniciei o dia com pensamentos negativos rgrhrhrhr....

Depois do pequeno almoço fomos passear pelos Sassi. Com a luz dá para ver melhor as condições onde as pessoas viviam e alguns são mesmo autênticos buracos.

Antes de deixar Matera para trás, fomos ainda à zona dos Sassi Cavernosi e deu ter uma boa perspectiva da cidade e dos Sassi Barisani (o que foram habitados até aos anos 50). Neste local foi onde Mel Gilson filmou a crucificação.

A seguir fomos a caminho do mar e das praias da Apúlia.
publicado por luiginero às 11:57
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Luigi Nero como Luis Prieto!

Depois da versão MotoGP, da versão simpsonized, aqui fica agora a versão mexicana acompanhado pelo meu amigo Juan :)

Juan e Luis Prieto

Como faz Speedy Gonzales: "Arriba, Arriba, Andele', Andele', yee-ha, yee-ha, yee-ha!"
publicado por luiginero às 09:52
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Terça-feira, 24 de Julho de 2007

No metro!

Ontem no metro, entrei na carruagem e dei de caras com 3 portuguesas. Foi engraçado. Não disse nada, apenas fiquei a ouvir. Falavam de cães. Soube bem.
publicado por luiginero às 19:30
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Domingo, 22 de Julho de 2007

O outro Luigi Nero!

Depois de apresentar a versão MotoGP, aqui a versão Simpsonized.

                        Luigi Nero

Podem fazer a  versão de vós no seguinte site: www.simpsonsmovie.com/main.htm
publicado por luiginero às 12:22
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Quinta-feira, 19 de Julho de 2007

Eu e Colin Edwards!

No outro dia, um italiano do trabalho chamou-me e disse-me que iria mostrar uma foto minha. Não percebi. Depois fez uma busca no google e escreveu Colin Edwards. Mostrou duas fotos e diz que somos iguaiszinhos. Não sei.



Infelizmente, não sou piloto de Moto GP, não estou cheio de massaroca e não tenho, de 15 em 15 dias, ao pé de mim miúdas loiras ou morenas ou ruivas de pernas longas e cabelo comprido.

Nisso não somos iguais de certeza.

Agora sempre que me vê, o italiano chama-me Colin :)
publicado por luiginero às 00:36
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Costa Amalfitana e Capri!

Este post diz respeito ao fim-de-semana de 23 e 24 de Junho

Parece que não acerto com uma viagem. Há sempre alguma coisa que não corre como o previsto.

Éramos para ir 6ª só que uma “bendita” greve dos comboios, arranjou-nos problemas. Quando tentamos comprar os bilhetes para um dos poucos comboios disponíveis, estava tudo esgotado.

Solução: tentar alugar um carro. Fomos até Furio Camilo à CTS (uma espécie de Tagus italiana). Já não dava para reservar porque tem que ser 24 horas antes. O rapaz simpático disse-nos para irmos à Europcar que ficava a cerca de 500 mts, mais ou menos 5 minutos a pé. Sim, 500 metros vezes 3, 5 minutos vezes 5.

Chegámos lá e a solução mais barata de quilómetros limitados estava bem acima dos nossos orçamentos. Para não perder uma oportunidade de uma folgazeca, regressei ao escritório (sou mesmo aplicado :)).

Fui no dia seguinte com o Fred (as meninas, a Rita e a Bárbara, foram na mesma na 6ª) num comboio que devia ter partido qualquer coisa como as 10.27 e partiu com uma hora de atraso. Chegamos a Nápoles e apanhamos outro comboio para Salerno. Chegados a Salerno, apanhamos um autocarro para Amalfi e chegamos por volta das 17. Em resumo, demoramos quase um dia só para chegar a Amalfi. Já meio estufados do calor, fomos logo tomar um belo banho numa praia com água límpida mas com uma espécie de areia que parecia mais cascalho ou material para construção de estradas.

Amalfi
  Costa Amalfitana
Costa Amalfitana   Costa Amalfitana

Jantamos em Amalfi num restaurante com um jardim com vista para as escarpas da Costa Amalfitana.

Regressamos a Salerno para irmos dormir à pousada. Tinha marcado camas num quarto de 10. Tivemos sorte, ficamos numa só para 4. Os lençóis não eram os mais limpos, mas já devo ter dormido em pousadas bem piores.

Domingo de manhã, bem cedo, fomos apanhar o barco das 7.50. A caminho da paragem de autocarro, a Bárbara pergunta onde fica a tal paragem a um rapaz de trinta e poucos anos que estava junto a um café. Disse-nos que era melhor irmos a pé porque os autocarros tanto podem aparecer logo como meia-hora depois. Acho que nos ofereceu logo boleia, mas dissemos que não era necessário e agradecemos. Não sei se estava bêbado, a verdade é que não parava de falar e nós com pressa. Fomos então a pé e passado pouco tempo aparece o nosso tal “amigo” ao volante de um pequeno Matiz. Disse-nos para entrarmos e para não estarmos preocupados :). Fiquei mais aliviado. Mas ok, lá fomos entrando cada um. Quando chegou a minha vez, o gajo decide arrancar comigo a entrar e com a porta aberta. Lá tive que mandar uns berros ohohoho e o gajo lá parou. O resto da viagem dá mais ou menos para adivinhar. Entre passar alguns vermelhos, a fazer algumas travagens bruscas desnecessárias, em acelerar tipo louco (se calhar estou a exagerar mas foi o que me pareceu), lá chegamos ao porto. Agradecemos e fomos embora. Eu mais que aliviado.

Grotta Azzurra Grotta Azzura
Arco Naturale Capri

Depois foram duas horas de barco sempre junto à costa. Pudemos voltar a ver Amalfi e as outras vilas da Costa Amalfitana. Chegados a Capri, fomos logo tomar banho na Marina Grande. Depois fomos até Capri almoçar, ver o arco naturale e depois mais tarde já com o Riccardo cá de casa fomos até ao Jardim Krupp.

Em Capri, fomos à Gruta Azul, ainda antes de almoço e foi uma aventura. Pagamos 10 eurecos só para nos levarem junto à gruta. Foi uma viagem calma. Chegados junto à gruta, ficámos à espera que fosse a nossa vez, julgando que fosse respeitado o critério do primeiro a chegar. Acho que até era esse o critério. Só que o nosso “capitano” não concordou e decidiu que todos passassem à nossa frente. Esperamos de tal maneira que um americano decide começar a refilar “em inglês”. O dito capitano não capisce e desvia a cara. De seguida, um italiano já idoso decide intervir e perguntar porque é que continuamos à espera e porquê é que ele não responde ao americano. O dito “capitano” diz que não responde porque não percebe e que não está a ser mal educado. O americano disse logo que não regressaria no mesmo barco. Até um italiano de outra embarcação se apercebeu da situação e começa a dizer para o outro se despachar que não faz sentido nenhum. Finalmente chegou a nossa vez. E lá paguei mais 9 euros. Entrar num buraco estreito e baixo, num barco a remos, com a ondulação, é uma aventura. Para entrarmos, tivemos que nos deitar completamente no barco, não pode ficar uma pontinha fora dos limites do barco. Eles usam uma corrente como apoio e o barco é como que puxado lá para dentro. Já dentro dá para ver que é lindíssima. A água é de um azul espectacular. O Fred mandou um bitaite ao remador perguntando se poderíamos tomar banho. Este disse que sim mas teríamos que dar um boa gorjeta. Mais 10 euros a dividir pelos 4. E assim foi. Uma bela banhoca onde dizem que o Imperador Tibério lavava as “partes” imperiais. De regresso ao barco que nos levaria novamente à Marina Grande, mais um episódio da telenovela. O americano e respectiva não regressaram e foram apanhar um autocarro. O nosso “capitano” que não foi informado, dizia que não poderia regressar e que teria que falar com uma pessoa qualquer. Mas nem sequer mexeu uma palha. Até que o italiano do outro barco lhe volta a chamar a atenção. E lá fomos de regresso. Admito que estava com algum receio porque a impressão que deu é que o “capitano” estava meio maluco e nós ali no meio do oceano. Quando finalmente atracamos, alguns foram fazer queixa do “capitano”, dizendo que ele devia estar maluco ou coisa parecida.

Regressamos ao “continente” por Nápoles. Nápoles nos últimos tempos tem tido problemas com a recolha de lixo. Segundo percebi os aterros devem estar cheios e por isso a recolha não é feita. Acreditem que se na primeira tinha ficado com uma impressão negativa, desta vez, não era mesmo impressão, era mesmo o cheiro. Um cheiro a lixo, uma coisa tenebrosa.

De regresso a Roma aliviado e com atraso de cerca de uma hora, para não variar.
publicado por luiginero às 00:22
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