Luigi Nero é uma pequena homenagem às mais chatas contactantes do Inov Contacto 10: as duas Martas (que vão para bem longe, Moçambique e Austrália) e a Ana (que vai para a Roménia). Foram elas que começaram a chamar-me Luigi Nero.

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Sábado, 31 de Março de 2007

A ambígua Nápoles!

Este post diz respeito ao dia 11 de Março.

Nápoles era apenas uma cidade do imaginário do cinema e do chamado “ouvir falar”. Nápoles, infelizmente, encontra-se ligada aos aspectos menos bons de Itália. Tinham-me dito que não valia a pena ir, que era uma cidade “bera”.

A primeira impressão confirmou isso. Acabadinhos de sair da estação de comboios, entramos na Piazza Garibaldi. Carros, imensas pessoas estranhas, “sujidade” no ar e no chão. Pensamentos de “onde nos viemos meter?” inundaram o meu espírito.

Como não queríamos mostrar que éramos turistas, não tiramos o guia de viagem. Por isso, o caminho para o centro foi decorado. A caminho do tribunal local mais um bom sinal para “vamos sair já de Nápoles e a correr”: um monte de lixo na rua. Um monte mesmo. Infelizmente não tenho provas fotográficas. Guardei-as para melhores paisagens.

A caminho do centro e mortos de fome paramos num pequeno café para beber café (estávamos todos ensonados e a precisar de cafeína). Devemos ter calhado num dos piores. Não tinha mau aspecto. Mas para ir à casa de banho tínhamos que ir por uma porta de 1,5 m, entrar numa espécie de despensa e lá estava a pequena sanita numa divisão ainda mais pequena com uma porta sem trinco. Depois, com os cafés e os cornetos quentinhos (croassants), trazem um copo de água e um copo com o açúcar, com o açúcar uma bela perninha de aranha.

Depois disto continuamos a nossa aventura. Então, finalmente encontramos uma rua larga e com sol. E infelizmente, outros cafés e com muito bom aspecto.

Fomos ao Duomo, uma catedral enorme. Não tenho muitas fotografias. Para além de não ser permitido, era a hora da missa dominical. Consegui tirar algumas de uma pequena capela lateral que tinha uns frescos lindos.

Duomo de Nápoles

Depois continuamos pelas ruas típicas de Nápoles, estreitas, com roupa nos estendais, com edifícios bonitos (se forem restaurados são magníficos).

Um dos momentos mais interessantes foi quando passamos por uma pequena mercearia. O que nos chamou a atenção foram os numerosos tipos de massa. Às cores, de todos os formatos. Um senhor muito simpático, Sr. Cosimo explicou-nos um pouco: são massas (quase) caseiras e que são coloridas usando materiais naturais (p.e., para o preto utilizam a tinta dos chocos). Depois recomendou-nos uma pizzaria para almoçar. E aí fomos nós. A pizza de Nápoles é famosa (acho que foi lá que foi “criada”) e dizem que é muito boa, que é a massa é fina e crocante. E é verdade. Para sobremesa um doce típico napolitano: Bábá. Depois de o provar, não é mau mas não é nada de especial, de certeza que a última coisa com que ficarei é com baba (um trocadilho fica sempre bem).

Galleria Umberto
Continuamos. Chegamos à Via Toledo, a rua comercial da cidade. Nesta rua existe uma galeria comercial (Galleria Umberto): que ficam num edifício fantástico. Uma maravilha da arquitectura.





A caminho do mar, chegámos à Piazza del Plebiscito. Uma praça enorme e onde se destaca a Igreja de San Francesco di Paola.


Mais à frente, o primeiro avistamento sobre o Vesúvio e sobre o mar.


Demos um pequeno passeio junto ao mar e iniciamos o caminho de volta à estação para apanharmos o comboio por volta das 19. Nenhum de nós quis enfrentar a nossa querida Piazza Garibaldi à noite.

E assim foi o dia em Nápoles. Gostava de voltar. Aqui vos deixo também o meu primeiro filme YouTube. Espero que gostem :P

 

 

publicado por luiginero às 12:22
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Sábado, 24 de Março de 2007

Visita guiada, Vaticano e concerto!

Sábado matina fui com o António (um dos italianos cá de casa) a uma visita guiada organizada pela minha professora de italiano, Stefania.

Fomos ao cemitério dos Frades Capuchinhos: que é um conjunto de pequenas capelas enfeitadas com os esqueletos de 4 mil frades. Quando falo enfeitada é porque está mesmo enfeitada, chegam ao ponto de fazer candeeiros com ossos. Uma capela para as bacias, outra para os crânios, e sei lá mais o quê. Muito macabro.

Depois fomos ver duas igrejas: a Chiesa di San Carlino, obra de Borromini e a Chiesa Sant'Andrea al Quirinale, obra de Bernini. São duas igrejas muito bonitas. Diferentes no estilo.

A de Borromini é bastante simples. Ele trabalhou principalmente para ordens de frades, que eram, como é óbvio pobres. Por isso a igreja é muito simples: é toda branca, sem quaisquer mármores ou ouro. Sendo o espaço pequeno, Borromini optou por fazer o espaço interior no formato de uma elipse vertical (ao comprido). Quando se entra, dá a impressão que a igreja é grande porque se entra num dos lados mais pequeno. O espaço “abre-se” quando entramos. E a cúpula é lindíssima.

A de Bernini é bastante mais rica: ouros, mármores, estátuas. O espaço interior é também uma elipse, mas deitada. O objectivo de Bernini foi que quando se entrasse na Igreja nos sentíssemos pequenos, esmagados pela grandiosidade. Um facto engraçado é que o altar parece o palco de um teatro romano. Bernini que, era também cenógrafo, quis mostrar que o lugar principal pertence ao padre, como um actor que interpreta a missa. Depois visitamos a sacristia com uns frescos lindíssimos e os aposentos de um santo polaco, Stanislau Kostka.

Acabamos o passeio junto ao Quirinal que é actualmente a residência oficial do Presidente da República (e que foi, antes da unificação da Itália foi a residência de Verão dos Papas). A visita a este palácio fica para dia 25.

Depois de almoço fui participar numa cerimónia no Vaticano que era dedicada aos estudantes de alguns países europeus e asiáticos. E posso dizer que a Santa Sé já entrou na era das Novas Tecnologias. Foram feitas ligações de vídeo-conferência a países tão diversos como Roménia, República Checa, Hong-Kong, Paquistão, Filipinas e a Portugal, mais especificamente a Coimbra. Foi um terço interactivo: em Roma rezava-se uma parte e “do outro lado da linha” (as diversas igrejas) rezavam a outra. O Papa também participou. Foi interessante.

Depois de jantar, novamente um concerto na Igreja. Depois ficou decidido que amanhã Nápoles é o próximo destino.
publicado por luiginero às 14:12
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Terça-feira, 20 de Março de 2007

Caffarella!

Este post diz respeito ao dia 4 de Março.

Domingo manhã: cama. Depois de almoço fui ter com o Rodrigo a Furio Camilo. Objectivo: visitar Caffarella.

CaffarellaCaffarella é um parque público em Roma, não muito longe do centro. É um parque bastante “particular” porque nos seus belos espaços verdes passeiam, para além dos romanos (e outros), belos exemplares do gado ovino. Passamos até por uma casa típica de quinta com galinhas, dois ou três cavalos, o dito gado e outros espécimes animais.

CaffarellaChegámos a pensar que tínhamos descoberto um belo local para piqueniques, só que os “presentes” deixados pelos amigos ovinos eram mais que muitos. Esquecendo isso, o dia esteve excelente: sol e calor e o local promete visitas futuras.
publicado por luiginero às 23:12
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Segunda-feira, 19 de Março de 2007

Já alguém ouviu falar em Chiusi?

Este post diz respeito ao dia 3 de Março (Sábado).

Finalmente uma saída de Roma. Destino: Siena. Primeira cidade a visitar em Itália!

Apanhámos o comboio na estação de Tiburtina. Um comboio bastante bom, com compartimentos para 6 pessoas. O início da viagem foi interessante. Nunca tinha passado por tantos túneis e a tanta velocidade (de tal maneira que provocavam pequenos estalidos nos ouvidos).

Depois tivemos que trocar de comboio a meio da viagem. Saímos em Chiusi e fomos tomar o pequeno-almoço a uma pastelaria até fazer tempo para o outro comboio. A seguir um pequeno passeio. Assim, a minha primeira povoação italiana foi Chiusi e não Siena. Não é para todos. :)) Infelizmente, não há registos fotográficos deste passeio em Chiusi.

Sieeeenaaaaa, até que enfim!

Junto à estação, apanhamos um autocarro até ao centro. 2 a 3 minutos. Depois começamos a nossa jornada de caminhada. Siena não é uma cidade muito grande e a parte central vê-se bem num dia. Com alguma calma. Que convém. Um pouco à italiana e à portuguesa.

Andámos por uma rua de comércio cortada ao trânsito automóvel e chegámos à praça principal de Siena: Piazza del Campo. Uma praça linda onde se destacam a fonte Gaia e a Torre del Mangia pertencente ao Palazzo Pubblico. 6 euros e 293 degraus (acho) são os números que descrevem melhor esta torre. :)

Do cimo desta torre, vê-se o porquê da beleza de Siena: é um quadro vivo, onde predomina o castanho avermelhado dos tijolos que construíram esta cidade. É esta homogeneidade, que não aborrece, que torna Siena uma cidade especial. Esta imagem coerente é quebrada apenas pela presença de um edifício às riscas brancas e pretas e que é conhecido como o Duomo, a catedral. E que apesar disso não choca.

Siena Duomo
Duomo Torre del Mangia

Chegada a hora de almoço, fomos ao Spizzico, que é uma cadeia de fast food italiana que vende, como é óbvio, pizza à fatia. Ficava mesmo na Piazza del Campo.

Já de barriga cheia, seguimos para o Duomo. Esta catedral impressiona pela sua dimensão e mesmo assim parece que não foi terminada. O mesmo padrão de cores mantém-se por dentro. Vale a pena visitar.

A seguir, um café para acordar. E uma visita a um exposição de arte moderna para quebrar a energia da cafeína. O Duarte e o Rodrigo quiseram ir visitar essa exposição porque o painel apresentava entre outros Cezanne e Renoir. Valeu a pena por ser apenas 3 euros e pelo edifício que tinha uma bela casa-de-banho.

Depois, andamos pelas ruas de Siena, visitamos uma outra igreja (onde guardam a cabeça e um dedo de uma Santa) e pouco mais. Acabamos a tarde num bar muito interessante, que fica um pouco escondido, a beber chocolate quente.

Depois disso, regresso à estação. E por volta das 23 chegar à Termini e à bela Roma.
publicado por luiginero às 18:10
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Segunda-feira, 12 de Março de 2007

Finalmente, marcada a primeira saída de Roma!

Este post diz respeito ao dia 2 de Março.

Sexta-feira. Éramos para sair. Até fui ter com a malta de Furio Camilo. Só que ficou marcada uma viagem para amanhã. Destino: Siena. Comboio na estação de Titurbina às 7.52.
publicado por luiginero às 21:31
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Peixe, grappa e festa de despedida!

Este post diz respeito ao dia 26 de Fevereiro (2ª feira).

Jantei com o Monsenhor e o padre Henrique num restaurante chamado Le Streghe (em português "As Bruxas"). Comi peixe!!! Uma espécie de solha assada. Caiu muito bem num estômago que não come peixe há semanas. Que saudades. De um belo peixe assado em Setúbal.

Os Ruis apareceram depois de jantar para provar grappa, a aguardente italiana. A seguir, fizemos uma pequena visita guiada pelo Instituto Português: primeiro, vimos o Salão Nobre (um salão lindíssimo) e depois um quarto que tem um terraço que, com umas cadeiras e mesas, faria sucesso no verão. Tem uma vista bonita sobre Roma.

Depois fomos para casa dos Ruis. Uma pequena festa de despedida. Apareceram os italianos e o catalão de ontem. Fui tarde para casa.

Despedi-me dos meus primeiros amigos em Itália. Aqui fica o meu agradecimento para eles. Se um dia puder fazer 10% daquilo que eles fizeram por mim, fico satisfeito.
publicado por luiginero às 21:18
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Quarta-feira, 7 de Março de 2007

Primeira visita turística!

Este post diz respeito ao dia 25 de Fevereiro (Domingo).

Primeiro visita turística um pouco mais a sério. Fomos até às Termas de Caracala. Complexo enorme. Infelizmente, não podemos imaginar a grandiosidade e beleza que o local teve no séc. III dC.


Ao caminhar por entre as ruínas, imaginei-me de túnica branca, passeando entre os 1600 romanos que frequentavam o lugar.

Depois fomos almoçar perto da Piazza Navona, já deviam ser 4 horas da tarde.

Depois a rotina habitual, missa, jantar no Montecarlo (jantar de despedida dos 2 Ruis), passeio. Os dois músicos jantaram connosco. Falei um pouco com os dois.

Ela é de Hong Kong e já viveu no Canadá. Agora vive actualmente em Londres. Falámos sobre as minhas viagens, sobre a vida em Londres, sobre a vida de músico (ela conjuga a vida de música com a de professora de piano).

Ele vive ainda em Portugal, toca na Orquestra do Norte e fiquei a saber que pela orquestra chega a fazer 3 concertos por semana. Fantástico. No nosso país!!!

Fui depois, só com os Ruis, ao apartamento de uns italianos e de um catalão. São os últimos cartuchos para eles, vão embora no dia 27, faltam apenas 2 dias.
publicado por luiginero às 22:11
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Segunda-feira, 5 de Março de 2007

Mais um sábado!

Este post diz respeito ao dia 24 de Fevereiro (Sábado).

Estive dois dias em completo repouso. Chegar a casa e nem sequer pensar em sair. Com o constante “entra e sai” de sítios quentes para a rua fria, apanhei uma pequena constipação. Nariz entupido, dor de cabeça. Tomei alguns benurons e já estou um pouco melhor.

Fui a outro concerto. Desta vez, com um violinista português e uma pianista de Hong-kong. Muito bom. Adoro violino.

Depois do concerto, fomos um pequeno grupo a Testaccio que é um quarteirão cheio de bares e discotecas. Ambiente interessante. Entrámos num chamado Orpheus. Não se paga a entrada mas a primeira bebida custa 15 euros. Pedi rum com cola. E mesmo pagando bem, saiu-me uma bebida de treta. Ficou a meio. Vim para casa mais cedo que o resto do grupo. Testaccio fica perto de Pirâmide. Basta atravessar umas portas da muralha, cortar à esquerda e acompanhar a muralha. Depois de autocarro até Termini.

Até hoje, nenhum problema à noite.
publicado por luiginero às 20:03
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Viva a AS Roma!

Este post diz respeito ao dia 21 de Fevereiro.

Dormi somente duas horas e meia. Foi um dia terrível. Bendita cafeína.

Fui ver o jogo Roma-Lyon. Foi um bom jogo. Ficou empatado a zero. O estádio estava quase cheio. Um bom espectáculo da claque romana.

publicado por luiginero às 19:58
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Domingo, 4 de Março de 2007

Soube a pouco este Carnaval!

Este post diz respeito ao dia 20 de Fevereiro.

Terça-feira de Carnaval. Infelizmente, aqui trabalha-se.

Voltamos a combinar uma saída com as portuguesas. A ideia era ir a uma discoteca. Dos 3 rapazes, eu sou o que está há mais tempo em Roma e é menos que um mês. Por isso, quem nos safou foi o Rui. Tinha ido de fim-de-semana a Milão e regressou neste dia.

Havia duas festas Eramus. Uma era impossível de entrar pois era reservada a Eramus ou no máximo a um convidado de um estudante Eramus. A outra mais fácil, mas teríamos que pagar 10€ de entrada. A escolha foi óbvia. Fomos então para a discoteca Goa. O Rui lá consegui safar e elas não pagaram nada.

Não estava a abarrotar. Estava-se bem. Boa música.

Saímos já bastante tarde. Os rapazes já bastante tocados. Tive que fazer o papel de “jovem 100% cool” e coordenar os transportes. Fomos todos até à Termini. Colocamos o Rodrigo e o João “dentro” do autocarro e eu e o Rui seguimos também de autocarro para levar as raparigas ao instituto.

E assim se passou o Carnaval em Roma.
publicado por luiginero às 20:46
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