Luigi Nero é uma pequena homenagem às mais chatas contactantes do Inov Contacto 10: as duas Martas (que vão para bem longe, Moçambique e Austrália) e a Ana (que vai para a Roménia). Foram elas que começaram a chamar-me Luigi Nero.

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Quinta-feira, 19 de Julho de 2007

Costa Amalfitana e Capri!

Este post diz respeito ao fim-de-semana de 23 e 24 de Junho

Parece que não acerto com uma viagem. Há sempre alguma coisa que não corre como o previsto.

Éramos para ir 6ª só que uma “bendita” greve dos comboios, arranjou-nos problemas. Quando tentamos comprar os bilhetes para um dos poucos comboios disponíveis, estava tudo esgotado.

Solução: tentar alugar um carro. Fomos até Furio Camilo à CTS (uma espécie de Tagus italiana). Já não dava para reservar porque tem que ser 24 horas antes. O rapaz simpático disse-nos para irmos à Europcar que ficava a cerca de 500 mts, mais ou menos 5 minutos a pé. Sim, 500 metros vezes 3, 5 minutos vezes 5.

Chegámos lá e a solução mais barata de quilómetros limitados estava bem acima dos nossos orçamentos. Para não perder uma oportunidade de uma folgazeca, regressei ao escritório (sou mesmo aplicado :)).

Fui no dia seguinte com o Fred (as meninas, a Rita e a Bárbara, foram na mesma na 6ª) num comboio que devia ter partido qualquer coisa como as 10.27 e partiu com uma hora de atraso. Chegamos a Nápoles e apanhamos outro comboio para Salerno. Chegados a Salerno, apanhamos um autocarro para Amalfi e chegamos por volta das 17. Em resumo, demoramos quase um dia só para chegar a Amalfi. Já meio estufados do calor, fomos logo tomar um belo banho numa praia com água límpida mas com uma espécie de areia que parecia mais cascalho ou material para construção de estradas.

Amalfi
  Costa Amalfitana
Costa Amalfitana   Costa Amalfitana

Jantamos em Amalfi num restaurante com um jardim com vista para as escarpas da Costa Amalfitana.

Regressamos a Salerno para irmos dormir à pousada. Tinha marcado camas num quarto de 10. Tivemos sorte, ficamos numa só para 4. Os lençóis não eram os mais limpos, mas já devo ter dormido em pousadas bem piores.

Domingo de manhã, bem cedo, fomos apanhar o barco das 7.50. A caminho da paragem de autocarro, a Bárbara pergunta onde fica a tal paragem a um rapaz de trinta e poucos anos que estava junto a um café. Disse-nos que era melhor irmos a pé porque os autocarros tanto podem aparecer logo como meia-hora depois. Acho que nos ofereceu logo boleia, mas dissemos que não era necessário e agradecemos. Não sei se estava bêbado, a verdade é que não parava de falar e nós com pressa. Fomos então a pé e passado pouco tempo aparece o nosso tal “amigo” ao volante de um pequeno Matiz. Disse-nos para entrarmos e para não estarmos preocupados :). Fiquei mais aliviado. Mas ok, lá fomos entrando cada um. Quando chegou a minha vez, o gajo decide arrancar comigo a entrar e com a porta aberta. Lá tive que mandar uns berros ohohoho e o gajo lá parou. O resto da viagem dá mais ou menos para adivinhar. Entre passar alguns vermelhos, a fazer algumas travagens bruscas desnecessárias, em acelerar tipo louco (se calhar estou a exagerar mas foi o que me pareceu), lá chegamos ao porto. Agradecemos e fomos embora. Eu mais que aliviado.

Grotta Azzurra Grotta Azzura
Arco Naturale Capri

Depois foram duas horas de barco sempre junto à costa. Pudemos voltar a ver Amalfi e as outras vilas da Costa Amalfitana. Chegados a Capri, fomos logo tomar banho na Marina Grande. Depois fomos até Capri almoçar, ver o arco naturale e depois mais tarde já com o Riccardo cá de casa fomos até ao Jardim Krupp.

Em Capri, fomos à Gruta Azul, ainda antes de almoço e foi uma aventura. Pagamos 10 eurecos só para nos levarem junto à gruta. Foi uma viagem calma. Chegados junto à gruta, ficámos à espera que fosse a nossa vez, julgando que fosse respeitado o critério do primeiro a chegar. Acho que até era esse o critério. Só que o nosso “capitano” não concordou e decidiu que todos passassem à nossa frente. Esperamos de tal maneira que um americano decide começar a refilar “em inglês”. O dito capitano não capisce e desvia a cara. De seguida, um italiano já idoso decide intervir e perguntar porque é que continuamos à espera e porquê é que ele não responde ao americano. O dito “capitano” diz que não responde porque não percebe e que não está a ser mal educado. O americano disse logo que não regressaria no mesmo barco. Até um italiano de outra embarcação se apercebeu da situação e começa a dizer para o outro se despachar que não faz sentido nenhum. Finalmente chegou a nossa vez. E lá paguei mais 9 euros. Entrar num buraco estreito e baixo, num barco a remos, com a ondulação, é uma aventura. Para entrarmos, tivemos que nos deitar completamente no barco, não pode ficar uma pontinha fora dos limites do barco. Eles usam uma corrente como apoio e o barco é como que puxado lá para dentro. Já dentro dá para ver que é lindíssima. A água é de um azul espectacular. O Fred mandou um bitaite ao remador perguntando se poderíamos tomar banho. Este disse que sim mas teríamos que dar um boa gorjeta. Mais 10 euros a dividir pelos 4. E assim foi. Uma bela banhoca onde dizem que o Imperador Tibério lavava as “partes” imperiais. De regresso ao barco que nos levaria novamente à Marina Grande, mais um episódio da telenovela. O americano e respectiva não regressaram e foram apanhar um autocarro. O nosso “capitano” que não foi informado, dizia que não poderia regressar e que teria que falar com uma pessoa qualquer. Mas nem sequer mexeu uma palha. Até que o italiano do outro barco lhe volta a chamar a atenção. E lá fomos de regresso. Admito que estava com algum receio porque a impressão que deu é que o “capitano” estava meio maluco e nós ali no meio do oceano. Quando finalmente atracamos, alguns foram fazer queixa do “capitano”, dizendo que ele devia estar maluco ou coisa parecida.

Regressamos ao “continente” por Nápoles. Nápoles nos últimos tempos tem tido problemas com a recolha de lixo. Segundo percebi os aterros devem estar cheios e por isso a recolha não é feita. Acreditem que se na primeira tinha ficado com uma impressão negativa, desta vez, não era mesmo impressão, era mesmo o cheiro. Um cheiro a lixo, uma coisa tenebrosa.

De regresso a Roma aliviado e com atraso de cerca de uma hora, para não variar.
publicado por luiginero às 00:22
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